Sobre o tal do amor e a distância

Teoricamente, o amor resiste a tudo.

Dizem que a distância não conta quando duas pessoas se amam e desejam estarem juntas.

Pura balela.



Hoje, mais do que nunca eu sei o que é estar tão próximos e tão longes ao mesmo tempo.

A vida é uma loucura, como uma roda gigante te leva lá em cima e logo está por baixo novamente; e isso não é apenas uma frase de efeito.

Talvez esse texto saia um nada com nada e para outros um tudo com tudo.

Apenas olho para o teclado e escrevo cada palavra que sai da minha mente neste exato momento ( 01h AM - 14/07/2016).

Quando as mudanças chegam fingimos aceitá-las, sim, batemos no peito e urramos que "somos capazes e fortes o suficiente para enfrentar". 

Mas olha que coisa, não somos.

Tudo acontece por algum motivo, pelo menos tento acreditar nisso para minimizar certos sentimentos de culpa ou raiva!

Talvez, a distância seja apenas uma provação - se o amor for verdadeiro resiste à ela e à qualquer parente desagradável.

Acho que a distância é a sogra, a saudade o cunhado inconveniente e a solidão pode encarnar a prima safada que você odeia.

Ok, não são bons papéis mas tente imaginar isso.

Sinto como se todo o meu corpo fosse preenchido por um amor imensurável enquanto juntos, e logo a despedida esvazia os sentimentos como um balão de festa desamarrado.

Minhas comparações estão horríveis, sim, é o texto mais pessoal que já leram por aqui e não se trata da Maria Eduarda sorridente, feliz, que necessita alegrá-los e sentir-se amada.

Aqui é a Ruth, irmã da Raquel. Aliás, eu nem sei se a Raquel é má ou boa, ou se a Ruth realmente é a má. Ou Paolla e Palloma, sei lá. Simone e Cimara.

Sei que, no momento estou querendo apagar as luzes do quarto, desligar a TV, curtir o ar-condicionado e pensar na vida. Ou na falta dela.

O amor me preenche tanto e me deixa tão vazia quando falta.

Sou dramática, só um pouco; mas é sério, preciso de atenção e alguém dizendo o quanto meu cabelo tá lindo hoje, ou como meu Floratta é cheiroso.

Eu preciso sair para comer açaí, um hamburguer, batata frita e a bolinha de queijo gigante com alguém, mas esse alguém não esta aqui.

Nunca esta.Nem sei se amanhã estará.

Essa é a pior parte de assumir as mudanças da vida e dizer que se é forte o suficiente para encarar as consequências: EU NÃO SOU.

Não sou forte, não sou brava, não sou a melhor.

Sou fracote, meu coração é mole como margarina fora da geladeira e meu, tô nem em 1/3 de ser melhor em algo.

Pode ser que o fato de TUDO ter dado errado na minha vida esse ano esteja me levando para o buraco da solidão profunda; pode ser que isso não passe de "mais um dos dramas da Eduarda". Afinal, é o que faço de melhor: drama.

A Globo tá me perdendo!

Se alguém ainda lê isso até o final, que BAD hein, migxs?

Vão fuxicar esse blog, tem coisas mais alegres para lerem.

Procurem pela Duda feliz, com um sorrisão, tutoriais de cabelo, maquiagem e o que mais acharem fútil.

É uma parte que ainda não morreu, e espero que não aconteça.



No final, não teve nada haver com o título.

É, acho que te enganei mais que a mim.


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